TRADUTOR

quinta-feira, 27 de julho de 2017

                "COMENTÁRIO PANORÂMICO DAS CARTAS DE APÓSTOLO JOÃO"
       


                                                                                                                     
    Essa carta é uma carta que tenho um carinho especial ela enfatiza alguns aspectos que queria que você atentasse por isso escrevo esse texto. A ênfase é que essa carta  é uma carta geral,  ou seja ela não foi endereçada a uma igreja local. E também  ela carrega marcas de uma igreja paternal, ou seja escrita de um pai para filho, uma carta familiar envolvendo palavras e que além de tudo isso ela possui atitudes de amor.
    Essa carta tem ênfase apologética, João mostra ser não apenas alguém que mostra as doçuras do amor, mais mostra que é preciso defender o evangelho com unhas e dentes, eles (gnósticos) negavam a divindade de Cristo, e João não hesitava em dizer que eles faltavam com a verdade, isso se chama apologia ou seja uma defesa da fé cristã.                                                    
Salvação é um tema pertinente para muitas religiões, e o  apóstolo São João vai mostrar sobre o que é salvação em Cristo e as certezas do cristão,por isso desejo a você uma ótima reflexão.

Sobre o autor da carta
       João era filho de Zebedeu e Salomé e irmão de Tiago, era filho de um empresário da pesca e sua mãe era irmã de Maria que era a Mãe de Jesus, ele era galileu e com certeza deve ter crescido em Betsaida que ficava as margens da Galileia e nesse caso ele se torna pescador, mas isso em sua profissão, na verdade isso ia ficar para trás, o motivo seria uma convocação feita por Jesus, agora não mais uma profissão, mas uma vocação, não pescador de peixe mas pescador de almas.
        O que é fato é que esse homem fez parte do grupo seleto de Jesus, e não se deve esquecer é que junto com Tiago e João completaram um trio que  Jesus fez questão de estar com eles em momentos que marcaram as páginas das Escrituras Sagradas, uma desses momentos foi no monte da Transfiguração(Lc 9:28),não se deve esquecer a ida na casa de Jairo(Lc 8:51) e na hora de mais extrema agonia(Mc 3.3-19).
       Os seus últimos dias foram em Éfeso, é muito provável que  João tenha  fugido para Éfeso por volta do ano 68 d.C,antes da destruição da cidade de Jersusalém por um imperador chamado Vespasiano em 70 d.C,e é nesse momento que ele é banido para uma ilha chamada de Patmos e é nesse momento em que ele vai escrever o livro da Revelação ou mais conhecido como Apocalipse.
        Existem várias evidências para provar que João é o autor dessas cartas, primeiro é que existem provas e essas provas são inquestionáveis, mas deve-se apresentar aqui os nomes dos pais da igreja que vão atestar com muita veracidade a autoria Joanina desses documentos, pais da igreja como Policarpo(69-155)Papias(60-130)Irineu(150-215).
       Outra evidência é a sua imensa semelhança com o evangelho que ele escreve ,o vocabulário que ele usa nos evangelhos ele vai usar nas cartas ,os temas dos evangelhos são os mesmos das cartas. Alguns desses temas são,amor,companheirismo,verdade,deve-se observar que ele também apresenta verdadeiros contrastes entre a fé cristã e as práticas erradas de seu tempo como a vida em Cristo e a morte como sequela do pecado.
      Referências apresentam suas diversas opiniões sobre essa carta, uma delas é João Wesley avivalista europeu, ele não hesita em dizer que essa carta é “a parte mais profunda das Escrituras Sagradas,já William MacDonald diz que essa epistola é como um albúm de família.Donald Gunthrie diz que essa carta combina com  pensamentos profundos com simplicidade de expressão e o Hernandes Dias Lopes diz que essa carta “ocupa o lugar mais elevado nos Escritos Inspirados”.
Quais são os pontos chave das cartas?
      Em destaque aqui é preciso saber que essa carta ela é geral, ou seja, ela não foi endereçada a uma igreja especifica, ela não é como as cartas de Roma ou de Efeso,ou até mesmo a da Galácia,mas ela é apresentada a todos os cristãos,A.Plumer diz que “esta carta de João não foi endereçada a igreja de Éfeso, nem a igreja de Pérgamo ,nem mesmo ás igrejas dá Ásia mas coletivamente á todas as igrejas.
  Todavia vale ressaltar que essa carta primeiramente seguia pelas igrejas dá Asia, o motivo eram as constantes heresias que atacavam o corpo de Cristo, essa carta não é apenas um documento histórico, não é apenas um compilado filosófico mas é acima de tudo um tratado teológico, aonde João apresenta bases doutrinárias para o Cristianismo.

  Os propósitos são acima de tudo destacados em:

(1Jo 1.1-4) Apresentar a manifestação de Jesus entre os homens. O que vale destacar é que nessa carta ele não apresenta endereçamento, e saudação, João tem apenas uma missão, apresentar Jesus aos seus leitores, é preciso destacar que Ele é o centro de tudo, da mensagem do pregador, Ele é a base da vida cristã, O senhor da Igreja.

(1Jo 1.5-10)Apresentar como um homem no pecado pode desfrutar com um Deus que é Santíssimo.
     Logo após João apresentar a Jesus como o verbo da vida, ele vai apresentar a natureza de Deus a quem ele veio revelar, o método de ter comunhão com Deus é apresentado: A santidade para com Deus e a comunhão com os irmãos; Simon Kistemarker não hesita em dizer que “A santidade exige verdade em palavras e atos” .Nesse caso esse método irá apresentar um caminho da qual o homem poderá desfrutar da comunhão com Deus.

(1Jo 2.1-2) Com certeza  maior de todos os Advogados
        A tese aqui já foi apresentada e ele continua o assunto com relação ao ser humano como pecador, o pecado leva ao homem a enganar aos outros (1.6) a nós mesmos (1.8) ao próprio Deus, isso significa que essa é a condição do ser humano, logo não somos pecadores porque pecamos, mais pecamos porque já somos pecadores.
       O amoroso apóstolo João vai apresentar o que pode levar a vitória sobre o pecado, vale lembrar que sua missão primária é encorajar os cristãos a não pecarem, (2.1) João vai afirmar que quem vive pecando não viu a Deus (3.6) E quem vive na prática do pecado não conhece Deus (3.9). 
          Mais o sangue de Jesus purifica o homem de seus pecados, Ele pode levantar que está caído, restaura o aflito e salva o homem de seus pecados e pela unidade doutrinária também leva o pecador a comunhão com Deus. Ele perdoa os pecados, esse Advogado se apresenta como defensor do réu e apresenta o seu sangue como instrumento de defesa.

(1Jo 2.3-11 O) O que se faz para se reconhecer um verdadeiro Cristão?

       O titulo é bastante enfático ao afirmar verdadeiro cristão. Em um mundo voltado de hipocrisia a pergunta é: Nas páginas da Bíblia, quais são os critérios para identificarmos um verdadeiro cristianismo? João apresenta três marcas desse cristão verdadeiro.
Primeiro: A prova Moral (obediência) Você sabe que Deus tem mais prazer em obediência do que sacrifícios, desafios morais e éticos são sempre apresentados aos verdadeiros cristãos, todavia o maior desafio é obedecer a Deus com a ajuda de o Espirito santo vencer as tentações impostas para provar a obediência a Deus.

       Segundo: O amor (prova social) O verdadeiro cristianismo se conhece pelo amor ao próximo, João apresenta a ideia de que o cristianismo não é apenas na vertical, mais na horizontal, não apenas dizer que ama apenas a Deus, mais que deve sim amar ao próximo.
Terceiro: Fé em Jesus Cristo (a prova social) Só é possível conhecer um cristão verdadeiro pela sua fé em Cristo, concordo com Augustus Nicodemus quando diz que ser cristão não significa perfeição absoluta aqui nesse mundo,nesse caso o amor será falho,mais mesmo falho deve-se ter compaixão pelo próximo.

(1Jo 2.12-17)Como pode se ter a garantia de que somos cristãos?
       O problema aqui e o Gnosticismo, o Dr.Hernandes Dias Lopes define essa seita como Filosofia Religiosa que tentava fazer um concubinato entre a fé cristã e a filosofia grega (LOPES,P.19,2014),o desafio é que entender que não é possível alinhar a teologia para submeter a filosofia, embora é perfeitamente possível colocar a filosofia,psicologia,ou qualquer outra ciência para submeter a teologia.
     As principais marcas do gnosticismo são a impureza da matéria e a supremacia do conhecimento, isso leva essa filosofia a produzir uma verdadeira elite espiritual ,mas uma crescente decadência da imoralidade da parte de quem era adeptos de tal filosofia.
Mas para João ele apresenta os seus conceitos:
    1°Não devemos amar o mundo (2.15-17) o que acontece aqui é que João está apresentado uma outra marca, porquê se a primeira é amarmos a Deus a segunda é mão amar ao mundo e nem os seus prazeres.

(1Jo 2.18-29)O que acontece quando uma heresia ataca a igreja?
Defender a fé cristã e fortalecer as igrejas contra os falsos mestres, um desvio doutrinário pode matar a igreja se não combatido, pode ser um verdadeiro veneno na alimentação espiritual para os cristãos e passa a ser  um câncer para  a saúde da igreja.
Negar a divindade de Cristo é um exemplo do que os hereges estavam tentando fazer na igreja, João escreve a carta com o proposito de atacar pois se tratando de heresia João passa a ser implacável, essa deve ser a atitude da posição de verdadeiros cristãos, fazer a defesa de sua fé.

(1Jo 2.18-29) Ordens sagradas para santificação
Nesse capitulo ele volta a apresentar sobre as três provas,1°A prova Moral, Social e a questão Doutrinária como prova da fé em Jesus Cristo, e nesse capitulo João vai expor a prova Moral. João apresenta a necessidade da santificação, fala de Cristo como modelo para a vida Cristã.

(1Jo 3.11-24) O método de Defesa da fé: O amor
João acabou de mostrar que quem não ama a Deus e nem o seu irmão é filho do diabo,vale lembrar que o diabo não criou ninguém,mais quando se odeia alguém ele passa a ser o pai dessa pessoa,por isso ele vai falar sobre a importância de se amar ao próximo.

(1Jo 4.1-21) Como se faz para reconhecer um verdadeiro Cristão?
João para mostrar que temos a vida eterna em Cristo,agora ele fala da prova social,pois ele afirma que um cristão é conhecido por aquilo que ele crê,e depois um cristão verdadeiro é conhecido pelo amor,duas provas infalíveis e por fim ele vai dizer que um cristão é conhecido pela doutrina e pela vida

(1Jo 5.1-21)Quais são as certezas inabaláveis de quem é cristão?
        
  É necessário destacar que João escreve o evangelho para os não crentes e as cartas para os cristãos,o proposito dessa carta é dar a certeza da vida eterna(5:13),por isso que ele finaliza dizendo da certeza de permanecer na família de Deus(5:1-5),A certeza que Jesus é Deus(5:6-10) certeza de quem crê me Cristo tem a vida eterna(5:11-13)A certeza das nossas orações respondidas(5:14-15) a certeza do livramento de Deus por nossas orações(5:16-17)A certeza de que os cristãos não vivem na prática do pecado(5:18-19) e por fim a certeza de que Jesus é o verdadeiro Deus(5:20-21).

Qual é a importância dessa carta para a igreja Contemporânea?

      E necessário que você que está lendo esse texto entenda que os tempos mudam  desafios mudam, o contexto muda mais o ser humano é o mesmo, com isso é importante você entender que os problemas da igreja continuam o mesmo. O Dr.Augustus Nicodemus afirma sem hesitar que “Os mesmos erros daquela época se manifestam hoje, usando outra embalagem. ( NICODEMUS,p.16.2005).
           E preciso destacar que os falsos mestres não é um ataque que vem de fora para dentro, mais  de que dentro da igreja se levanta falsos mestres, isso implica em dizer que deve-se atentar e entender que pregamos em cima de púlpitos e não de palco,com isso devemos entender o propósito da igreja para não termos homens que se torne uma tragédia espiritual.
           As aplicações para a igreja contemporânea sem a sombra de duvidas estão no campo de três perigos em que a igreja sofre: O  liberalismo teológico, o misticismo e o pragmatismo religioso, todos esses aspectos tem uma tendência a destruir os aspectos doutrinários e fundamentais para o crescimento da igreja, será abordado agora o que são esses três perigos.

O liberalismo teológico: 
         Essa doutrina tem como objetivo final negar os efeitos divinos das Sagradas Escrituras, ou seja seria um gnosticismo disfarçado, assim como aconteceu nas cartas de João,pois o liberalismo é movido por uma falsa intelectualidade e tem como seus ícones desse movimento disseminar ensinado conceitos que querem negar a fé.
          O que mais assusta é que aonde o vento do liberalismo teológico soprou as consequências foram morte espiritual, Cem anos após Charles Spurgeon ter alertado a igreja Inglesa, hoje na Inglaterra os seminários teológicos tem a sua maior parte o método liberal, ou seja a Bíblia é um livro histórico e não mais uma regra de fé.
         Acima de tudo não se esqueça de que se  você negar qualquer passagem da Bíblia, ou não crer na sua inspiração divina, você simplesmente negou TODA a Bilbia,pois as doutrinas não estão contidas apenas em uma passagem mais em toda a Escritura Sagrada.
           Atente-se para a inerência das Sagradas Escrituras, é importante para você ler a Bíblia como regra de fé como ela é, como livro sagrado como ela é, faço parte do movimento pentecostal, pertenço as Assembleias de Deus, demoramos a começar a entrar nos seminários teológicos e quando entramos nos demos de frente com esse gnosticismo liberal, e por onde o liberalismo passou ele funcionou como uma verdadeira erva daninha matando e destruindo com a espiritualidade de muitas pessoas.

O misticismo sincrético:
         Esse tal momento é o que faz com que seja acrescentado algumas práticas as liturgias dos cultos, sacramentos das quais já foram estabelecidos  por Deus, o que passa a ser motivo de preocupação é o fato de que esse perigo passa a ganhar mais adeptos dentro da liderança das igrejas evangélicas brasileiras.
          Estão trocando o evangelho puro, por um evangelho manchado, estão substituindo um evangelho que veio da parte de Deus, por um evangelicalismo influenciado por homens, com esse tal sincretismo a igreja ganha carisma mais todavia vai perder em caráter, ganha em ouro e prata, mais não ganha o “Em nome de Jesus levanta e anda”.
       Quero que compreenda que não cito nomes de pessoas, não falo ou revelo nomes de pastores ou de qualquer movimento religioso, mais tento confrontar um evangelho falso, esse misticismo afeta sim a espiritualidade dos cristãos, essa geração aprendeu a ser uma geração que adora a Deus pelo o que ele faz e não por quem Ele é.
Deus não procura adoração, mais verdadeiros adoradores.

Pragmatismo Religioso
       A grande pergunta a ser feita é o que acontece quando uma filosofia que contraria a Bíblia resolve abraçar a igreja,isso é o pragmatismo religioso.Jhon MacArthur afirma sem hesitar que o pragmatismo tem suas raízes no darwinismo e no humanismo secular.
      Isso acaba tornando uma outra vertente, a de que as ideias que não parecem serem uteis ,as teses que não são significativas e benéficas serão evitadas,cortadas e banidas, nesse caso a verdade não mais importa e agora o que permanece são os resultados.
      A fidelidade á valores absolutos são substituídos por valores relativos, o sucesso entrou no lugar da santidade, a igreja se torna um clube de pesca, entra e saí a hora que quiser, e por isso as pessoas vão para a igreja para buscar o que gosta e não o que se precisa.
        Tenho rogado a Deus que levante uma geração que tem deixado de ser estrela para fazer o sol de a justiça brilhar, menos shows mais cultos, menos hino, mais louvor, menos gritador e mais expositor da palavra, menos confraternização e mais comunhão, menos carisma e mais caráter, é que isso inicie  primeiro comigo e depois com  você que está lendo.
Que essa carta de João nos auxilie a ser cristãos melhores.




REFERÊNCIAS
BLANEY. Harvey. A primeira epistola de João. Comentário Beacon. Vol.10.Pág. 287
LOPES,Augustus Cartas de Joaõ.2005.p 57.
LOPES.Hernandes.1,2,3 João.2014.Hagnos.
KISTEMARKER, Simon.Tiago e epistolas de João.2005.p.34
MACDONALD.William.Believer´sBibleCommentary.ThomasNelson.Publishers.1995.pag.2.307
MACARTHUR. Jhon.Doze homens comum.2004.p 68.
GUNTHRIE. Donald. Introduction NewTestament.1990.Downers Grove.pag.858.
PLUMMER A.The epsitoles of St.Jhon.Vol.22.Grand Rapids, Ml, 1978:p.6.








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segunda-feira, 26 de junho de 2017

         

               Namoro cristão: do início à responsabilidade
Sabemos que o grande desafio de um jovem cristão se refere à sua vida sentimental, e esta, abrange seu namoro. Não importa em que idade você esteja, mas deve se lembrar de que o namoro é uma fase importante de sua vida, e por isso, merece atenção.
Sendo assim, surge a pergunta: o que é namorar?
Namoro significa a relação afetiva mantida entre duas pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas e partilharem novas experiências. É uma relação em que o casal está comprometido socialmente, mas sem estabelecer um vínculo matrimonial perante a lei civil ou religiosa[1].
O namoro é uma fase que exige responsabilidade porque é uma relação em que existem duas pessoas diferentes que propõem conhecer-se e buscar o mesmo objetivo de vida. O namoro representa um desafio gigante para a geração de jovens cristãos da atualidade, por isso, deve ser a fase do relacionamento que visa o noivado e posteriormente, o casamento. Dessa forma, já indica uma responsabilidade que se gradua à medida em que o jovem vai se relacionando com o parceiro.
Ser responsável, não é uma referência teórica de um grupo social ou estudo de vãs filosofias, mas deve ser um estilo de vida cristã. Muitos tentam definir o termo, mas particularmente gosto da definição de Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, quando afirma “a maioria das pessoas não quer realmente a liberdade, pois liberdade envolve responsabilidade, e a maioria das pessoas tem medo de responsabilidade[2].
Logo, pode-se entender que a liberdade implica em responsabilidade, e é por isso que tanta gente tem medo dela. Temos liberdade no namoro, pois temos a oportunidade de fazermos o que é certo, todavia  é a responsabilidade que vai nos orientar sobre o que fazer no relacionamento.
Uma das ocorrências com jovens que pertencem à uma igreja protestante é que muitos deles demonstram alto nível de irresponsabilidade. Muitos jovens imaturos decidem assumir um namoro sem determinar que atitudes responsáveis façam parte do cotidiano da sua vida. Esta atitude pode trazer consequências desastrosas para todos.
Não é possível ser bem-sucedido em um namoro sem responsabilidade. É preciso entender que ela não é uma teoria, não é para ser exercida no futuro e nem é algo que deve ser desprezado pois um namoro responsável traz benefícios para toda a vida.
Uma postura responsável é demonstrada por alguém que assume os erros e não transfere para os outros culpando-os. O cumprimento da palavra empenhada é também um dos aspectos da pessoa responsável.
 Responsabilidade assim, é também a capacidade de assumir uma carga grande de atitudes em relação a outras pessoas e, se preciso for, responder por elas, por isso não devemos impor responsabilidades à crianças e à pessoas que sofrem de alguma patologia mental, pois não tem maturidade para tal atitude.




[1]    https://www.significados.com.br/namoro/
[2]    https://pensador.uol.com.br/frase/ODY0NzM3/

quinta-feira, 18 de maio de 2017

                           
                                    
                                A Relevância do papel da igreja na Família

      A igreja não deve ser apenas um local de questões doutrinárias e discussões teológicas, mas deve ser também um local para a maturidade no seio familiar, não apenas no casal, mas em toda a família abrangendo filhos e outros graus de parentesco (tios, enteados, padrasto).

Esse não é uma missão que seja  fácil de se relizar,nenhuma missão da igreja  é, todavia é importante destacar que a a igreja não tem o direito de dizer se vai ou não socorrer a família, ela deve sobre o poder do Espirito Santo exercer tal função, pois todas as vezes que alguém chegou para pedir a Jesus por algum membro de sua família, Ele nunca  desprezou, nem virou as costas, ignorou ou desvalorizou por suas condições financeiras, ou sociais.

A cultura da igreja deve ser uma contra cultura a cultura do mundo, pois se o mesmo  está  gritando assuntos como divórcio, depressões e sofrimento familiar a igreja deve estar com uma voz maior e mais ecoante para a família. Essa mesma igreja deve valorizar o aconselhamento familiar, pois as Escrituras defende com  convicção de que o  aconselhamento cristão eficaz e constante no meio dos seio da igreja, sempre proporcionará benefícios para o ser humano.

Uma das questões de grande relevância na igreja contemporânea, é a de como prover ajuda para as pessoas, passa então a ser primordial o preparo do conselheiro, pois isso deve acontecer com o conhecimento de comportamento humano em um nível mais elevado, pois alguns métodos de aconselhamento é retirado de uma psicologia consistente que trará consigo vários benefícios como exemplo uma boa comunicação com o objetivo de levar a solução do problema.

 E  isso só é possível se tratar não as consequências ou os resultados do problema, mas somente pela raiz, pois pelas Sagradas Escrituras os problemas podem ser aliviados e resolvidos, portanto  aconselhamento cristão usa de princípios suficientes para levar o ser humano a solução de suas crises existenciais, e traz com o seu grande objetivo levar o aconselhado  a glorificar a Deus. 

A igreja, junto com seu líder eclesiástico na pessoa do pastor deve entender que irá trabalhar com os mais diversos conflitos e dramas que existem no meio dos membros que compõe a igreja, é exatamente por esse motivo que existe a necessidade de qualificar-se nessa para exercício do ministério, estando ele preparado, terá mais conhecimento, podendo assim não solucionar somente o efeito, mais a causa do problema.


Um dos grandes objetivos do aconselhamento que a igreja deve fazer é oferecer uma melhor qualidade de vida para o aconselhado, isso se deve pelo fato de que o aconselhamento pastoral é uma forma de assistência espiritual que é abrange, tanto questões físicas e psicológicas e que deve levar a solução de todos os desajustes de conduta, por intermédio das Sagradas Escrituras.

sexta-feira, 10 de março de 2017

                                 DEUTERONÔMIO - UMA REPETIÇÃO DA LEI:
O COMPROMISSO ENTRE APRENDIZADO E PRÁTICA


Elias Humberto Alves Carneiro Vaz*


RESUMO
Deuteronômio nos ensina sobre a instrução de vida obediente, para um povo trabalhado pela exortação repetida na Lei de Deus, dada por Moisés a uma nova geração, os que nasceram no percurso do Egito à Canaã, a terra do seu suserano. O coração é o terreno a ser conquistado.
Palavras-chave: Palavra. Suserano. Povo


INTRODUÇÃO

O assunto deste texto é o livro de Deuteronômio. A proposta é apontar os principais propósitos dessa obra. Comentar sua autoria e apresentar de forma mesmo que sintética, o que o escritor sagrado define como o apego à palavra de Deus, o valor do conceito relacional entre o povo escolhido e sua resposta à lei do seu Senhor. Como a nação de Israel recebe e redargua aos mandamentos de Deus.

Relacionaremos também, alguns assuntos que são bastante evidentes em Deuteronômio, que são as bênçãos relativas à obediência, e as maldições, como consequência das desobediências. Como entendemos a grande profecia a respeito dos judeus, na contemporaneidade da igreja, e qual era o objetivo desta narrativa tão marcante da escritura e bastante ressaltada no Pentateuco.

Que destaque o livro de Deuteronômio apresenta apontando para o messias? Como podemos entender redenção a partir de Deuteronômio, e a relação do pentateuco, com os demais livros da Bíblia. Discutiremos, então, alguns paralelos, mesmo que de forma concisa, devido à riqueza e a vasta sabedoria apresentada neste objeto de estudo.

Das grandes maravilhas da revelação descritas em Deuteronômio, comentaremos brevemente o final da peregrinação de Israel no deserto. A apresentação que o Senhor faz, da terra prometida a seu servo Moisés, e o fim da carreira desse homem, cujo nome é tão valioso e respeitado pelos judeus, e pelos que professam a fé cristã.

1 AUTORIA MOSAICA

Por todo Pentateuco Moisés se declara como o autor e no livro de Deuteronômio, não é diferente. Em diversas passagens do livro, Moisés se apresenta como autor dos discursos na sua maior parte. Exceto o capítulo 34, que são relatadas as atividades finais de Moisés, obviamente, ocorre uma breve participação de outro autor. O qual não é possível identificar, exatamente, porém pela sua proximidade com Moisés, e sua autoridade sucessória na liderança de Israel, provavelmente, esta participação no final do livro de Deuteronômio, possa ser de Josué.
Baseado em pressuposições conservadoras, é possível estabelecer um argumento muito forte em prol da autoria mosaica de Deuteronômio. Pelo teste de concordância com conhecidas condições históricas, e através de uma análise literária cuidadosa, não é difícil demonstrar que só o período pré-Davídico pode ser reconciliado com o texto hebraico. Pode ser demonstrado através dum tratamento justo da evidência: a) que Deuteronômio foi escrito antes do aparecimento dos profetas que escreviam, no oitavo século a.C.; b) que precede igualmente a divisão da monarquia hebraica em Israel e Judá em 931 a.C.; c) que acorda melhor com um período perto da conquista encabeçada por Josué. Um reexame muito cuidadoso desta evidência foi feito por G. T. Manley durante os últimos anos, demonstrando, com a lógica mais irresistível que os dados do próprio texto eliminam a possibilidade duma origem pós-mosaica. (ARCHER, 1991, p. 173)

Além da autenticidade da autoria de Moisés apresentada no próprio Pentateuco, esta confirmação é dada em outros livros do antigo e do novo testamento, principalmente pelas citações de Jesus Cristo, Estêvão e os apóstolos Paulo e Pedro, sobre esse livro, além de afirmar toda lei como autoria de Moisés, também reconhecem Moisés como autor do quinto livro, como de todo o pentateuco, a Lei de Moisés. Tanto a tradição judaica quanto a samaritana são unânimes em declarar que Deuteronômio é o quinto livro de Moisés. Portanto é totalmente adequado afirmar que Moisés é o autor de Deuteronômio, o quinto livro da Bíblia.
O livro começa com o povo de Israel na terra de Moabe, a leste do mar Morto, e às margens do rio Jordão, num ponto que teriam atingido numa caminhada de onze dias, mas percorreram por diversas voltas em quarenta anos. Seu trajeto bastante vagaroso foi um propósito de Deus em preparar um povo devidamente habilitado para adentrar à terra prometida aos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. E dos que saíram do Egito, só adentraram em Canaã, Josué e Calebe. Sendo assim uma nova geração nasceu no deserto, e Moisés tinha a necessidade de repetir a Lei a essa nova geração, pronta e ansiosa por conquista, e assim Moisés dá inicio a seus discursos, como se nesse primeiro de três, ele olhasse para traz.

2 SIGNIFICADO E PRINCIPAIS PROPÓSITOS DE DEUTERONÔMIO
O conteúdo de Deuteronômio é identificado com Moisés: “Estas são as palavras que Moisés falou a todo o Israel” (Dt 1.1). O nome hebraico do livro é: “Estas são as palavras”, ou ainda mais breve: “Palavras”. A LXX deu ao livro o nome grego de Deuteronomion (Segunda Lei), por ser a repetição da lei de Êxodo, Levítico e Números, porém não seria o título mais apropriado, pois o livro não trata de uma segunda Lei, mas da repetição da Lei proferida em Êxodo e Levítico.

“Cuidarei de fazerdes” (Dt 5.32), é a palavra de Moisés ao povo, com o propósito de serem bem sucedidos na prática da obediência à palavra de Deus, e não meramente ouvintes (Tg 1.22). Deuteronômio, de forma didática apresenta a relação das bênçãos com a obediência e das maldições com a desobediência, mas com um grande apelo para que o povo se apegasse e dependesse da palavra. Para aprenderem e memorizassem todo ensino da Lei dada pelo Senhor, a ponto de passarem com a mesma força e intensidade à sua descendência, e que fizesse parte da sua rotina, falando, escrevendo e lendo no caminho, ao deitar-se e ao levantar-se, estando sempre na sua memória (Dt 6.6-9).

Todas as realizações sonhadas estavam dependentes da obediência, a própria vida, a posse da terra, a vitória sobre os inimigos, a prosperidade e a felicidade. O livro ensina a inflexibilidade da lei: “farás” e “não farás”, aparecem repedidas vezes, e “a bênção se obedecerdes” e “a maldição se não obedecerdes”.

No sentido mais amplo da instrução dada em Deuteronômio, o relacionamento do povo com Deus, seria basicamente como dos vassalos com seu suserano. O vassalo gerenciaria a terra cedida pelo suserano. O juramento de fé e fidelidade do vassalo era de tornar-se dependente do seu senhor, com os devidos tributos a ser-lhe dado: o culto conforme o padrão de adoração e sacrifício de Levítico e a obediência do Decálogo com todas as suas ramificações éticas. A obediência nunca deveria ser entendida como uma permuta ou recompensa, mas ao contrário, deveria ser uma transformação constante do súdito que tributaria amor ao soberano Senhor. Assim o Deus de Israel propõe a participação do seu povo escolhido, na fidelidade pelo amor na adoração e obediência.

3 A REPETIÇÃO DA LEI – AS DEZ PALAVRAS

Várias visões são sustentadas, quanto à distribuição dos Dez Mandamentos. O texto nos informa que existem dez, mas não os enumera individualmente, pois o sistema de divisão do texto do Antigo Testamento em versículos não é, obviamente, original. As Igrejas Católica Ortodoxa Grega e Reformada, consideram o preâmbulo como estando fora do círculo dos dez. O primeiro mandamento, então, se aplica à proibição da adoração de outros deuses, o segundo à proibição de imagens, e assim por diante até o fim, do modo segundo o qual estamos acostumados. Essa divisão é tão antiga quanto o tempo de Filo e Josefo.
Deuteronômio é um dos maiores livros do Velho Testamento. Sua influencia na religião pessoal e familiar de todas as épocas jamais foi superada pela de qualquer outro livro da Bíblia. É citado mais de oitenta vezes no Novo Testamento e pertence, assim, a um pequeno grupo de quatro livros veterotestamentários aos quais os cristãos primitivos faziam referencia frequente. (THOMPSON, 2006, p. 11).


Aqui, Moisés não está apenas explicando quais são as leis de Deus a uma horda de escravos, mas com o uso da homilética, com estilo de sermão, Moisés seriamente exorta uma nação a despertar sua consciência para levar muito a sério a vocação divina, à uma vida de santidade na dependência de Deus, o seu único Senhor.

No segundo discurso de Moisés ele está olhando para o alto (Dt 5-26). “São estes os estatutos e os juízos que cuidareis de cumprir na terra que vos Deu o Senhor”. Israel estava para entrar numa nova terra, e tudo dependida da sua constante e inteligente obediência a Deus, que lhe estava dando a terra. Deus queria ensinar a Israel o amor, que é o real cumprimento da lei (Rm 13.8-10; Mt 22.37-40). Deus diz: “Sois meu povo; eu vos amo e vos tenho escolhido; estou no vosso meio; vou proteger-vos. Somente peço que me obedeçais para o vosso bem”. Também diz: “Sede santos, porque eu sou santo”.

No terceiro discurso de Moisés ele está olhando para frente (Dt 27.33). Moisés se dirigiu ao povo proferindo algumas solenes advertências. Primeiro falou das bênçãos que os filhos de Israel desfrutariam pela obediência com o entendimento do amor a Deus; depois Moisés citou as consequências da desobediência, tudo que empreendessem em rebeldia, “desobediência”, lhes seriam maldição, “em tudo” (Dt 28.15 até o final do capítulo).

4 DEUTERONÔMIO APRESENTA O MESSIAS
           
      Deuteronômio nos apresenta Jesus Cristo, como nosso verdadeiro profeta. E como preparação do povo para a entrarem e tomarem posse, da terra prometida, a graça majestosa, era que esse povo servisse a Deus em total obediência, com toda sua força, com todo seu entendimento, com todo seu coração. E é justamente esse, o ponto de contato com o Cristo de Deus, pois Jesus, em toda sua vida, fez a vontade do Pai. Seu ministério simples, nunca pareceu algo triunfante, ao contrário, desde seu humilde nascimento, sua vida e morte, foi fazer a vontade do Deus da Bíblia, o mesmo Deus que revelou a Moisés os cinco primeiros livros, e trabalhou um povo de dura servis no deserto, para fazer desse povo corrupto, uma nação santa, o obediente testemunho da verdade do Senhor de toda terra.
            “O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás [...] Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.” (Dt 18. 15,18)

           
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, Deuteronômio no capítulo 34, relata a morte de Moisés. Após o cântico e as palavras finais de bênção, Moisés subiu ao cimo do monte Nebo. Ali Deus o apresentou à distância toda a terra de Canaã, a que tinha sido combustível da sua motivação de conduzir o povo por quarenta anos no deserto, e sempre apontando a submissão a Deus. Moisés subiu ao monte, avistou a terra e nunca mais voltou. A Escritura relata que ele morreu e o Senhor o sepultou em um lugar desconhecido.

Israel, longe de buscar novas verdades para tomar lugar dos seus antigos conceitos, precisa guardar e obedecer a verdade revelada, que de uma vez para sempre, recebeu da fonte absoluta e imutável da verdade, portanto a admoestação fundamental de Deuteronômio: “Lembrai-vos, e não vos esqueçais!” Simplesmente, porque Canaã será o lugar da prática de todo aprendizado acolhido no deserto.
           
          “Ouve oh Israel, o Senhor nosso Deus, é o único Senhor!” (Dt 6.4).

“Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. (Dt 6.6-9)
           
          “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.” (Dt 6.5)
            
      É realmente um grande tesouro todo ensino que nos traz o livro de Deuteronômio, como um fundamento para auto disciplina, de como nos relacionar com Deus em obediência. O que aprendemos da Lei de Deus deve nos dar a direção ética para todos os relacionamentos. Há uma grande necessidade de levar Deus a sério. Arrependendo, confessando e deixando o pecado. Fazendo uma constante varredura no íntimo do coração para que a proposta do ensino bíblico não saia da nossa memória. E que façamos o máximo esforço para que essa Lei, além de alcançar o maior número de pessoas através do nosso testemunho cristão, possa alcançar também toda nossa descendência.
  

“Lembrai-vos, e não vos esqueçais!”



REFERÊNCIAS
ARCHER, L. Glearson; Merece Confiança o Antigo Testamento? / Glearson L. Archer Jr., São Paulo-SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1991.
KAISER, Walter C.; Teologia do Antigo Testamento / Walter C. Kaiser Jr.; Traduzido por Gordon Chrown, São Paulo-SP: Vida Nova, 2007.
THOMPSON, J. A.; Deuteronômio Introdução e Comentário / J. A. Thompson; Tradução: Carlos Osvaldo Pinto – São Paulo-SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2006.
VOS, Geerhardus; Teologia Bíblica / Geerhardus Vos; Traduzido por Alberto Almeida de Paula, São Paulo – SP, Cultura Cristã, 2010.



* Aluno do Curso de Teologia Livre, do Seminário Evangélico de Teologia da América Latina (SETAL)

quinta-feira, 2 de março de 2017

                               A RELEVÂNCIA DA IGREJA


A igreja não é exatamente o Reino de Deus na terra, mas é a principal representante  desse Reino, e por tal motivo  ,a igreja possui um papel social de altíssimo nível, todavia não é de se estranhar que debates se   levantam  a respeito da identidade da igreja, e a pergunta é:Será que a igreja está passando por uma falsidade ideológica ?Será que a igreja sabe qual é seu papel? Será que a igreja cumpre seu papel?

No ano de 1977 um pastor americano, J.G.Swank escreveu um artigo com o tema que chamou a atenção, o tema  se intitulava: “O aconselhamento é uma perda de tempo”, tal artigo se  resultava  das suas frustrações e seu pouco êxito  na influencia com a sua igreja por meio do aconselhamento cristão, e também da  ineficácia e  ineficiência de tal  igreja com poucos resultados no meio da sociedade.

Todavia essa é uma realidade que deveria ser totalmente diferente, pois quando se    relembra  que no Novo Testamento na sua origem  apresenta o que é ser igreja,o fato é que existem duas palavras, derivadas da Septuaginta, quais sejam, ekklesia, de ek e kaleo, “chamar”, “chamar para fora”, “convocar”, e synagoge, de syn e ago, significando “reunir-se” ou “reunir”. Synagoge é empregada exclusivamente para denotar, quer as reuniões religiosas dos judeus, quer os edifícios em que eles se reuniam para o culto público, Mt 4.23; At 13.43; Ap 2.9; 3.9.

    
No Novo Testamento, Jesus foi o primeiro a fazer uso da palavra, e Ele a aplicou ao grupo dos que se reuniram em torno dele, Mt 16.18, reconheceram-no publicamente como seu Senhor e aceitaram os princípios do reino de Deus,e para isso a igreja precisa agir  com grande veemência no seu papel social e alguns desses alvos  que a igreja deve  ter na sua identidade como igreja e no seu papel social.

Portanto a igreja fará diferença quando levar tal realidade a sério.Não que estou dizendo que ela não leve,mas digo para levar mais ainda.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

                            A Relevância do papel da igreja na Família





A igreja não deve ser apenas um local de questões doutrinárias e discussões teológicas, mas deve ser também um local para a maturidade no seio familiar, não apenas no casal, mas em toda a família abrangendo filhos e outros graus de parentesco (tios, enteados, padrasto).
Esse não é uma missão que seja  fácil de se realizar,nenhuma missão da igreja  é, todavia é importante destacar que a a igreja não tem o direito de dizer se vai ou não socorrer a família, ela deve sobre o poder do Espirito Santo exercer tal função, pois todas as vezes que alguém chegou para pedir a Jesus por algum membro de sua família, Ele nunca  desprezou, nem virou as costas, ignorou ou desvalorizou por suas condições financeiras, ou sociais.
A cultura da igreja deve ser uma contra cultura a cultura do mundo, pois se o mesmo  está  gritando assuntos como divórcio, depressões e sofrimento familiar a igreja deve estar com uma voz maior e mais ecoante para a família. Essa mesma igreja deve valorizar o aconselhamento familiar, pois as Escrituras defende com  convicção de que o  aconselhamento cristão eficaz e constante no meio dos seio da igreja, sempre proporcionará benefícios para o ser humano.
 Uma das questões de grande relevância na igreja contemporânea, é a de como prover ajuda para as pessoas, passa então a ser primordial o preparo do conselheiro, pois isso deve acontecer com o conhecimento de comportamento humano em um nível mais elevado, pois alguns métodos de aconselhamento é retirado de uma psicologia consistente que trará consigo vários benefícios como exemplo uma boa comunicação com o objetivo de levar a solução do problema.

 E  isso só é possível se tratar não as consequências ou os resultados do problema, mas somente pela raiz, pois pelas Sagradas Escrituras os problemas podem ser aliviados e resolvidos, portanto  aconselhamento cristão usa de princípios suficientes para levar o ser humano a solução de suas crises existenciais, e traz com o seu grande objetivo levar o aconselhado  a glorificar a Deus.  

POR:ARNOLLD STARLLEY

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