Arnolld Starlley Ramos de Lima é casado com Luila Soares Ribeiro , cursou Teologia na Faculdade Assembleiana do Brasil(F.A.S.S.E.B-GO), Licenciado em História(F.A.E.S.P.E-GO) é pregador, palestrante, escritor e atua como professor de Teologia e Filosofia,ainda é membro da Assembleia de Deus (Ministério FAMA),Goiânia -GO.
Seja muito bem vindo em um espaço onde reflexões bíblicas para espiritualidade são um objetivo, lembre-se:"a mente que se abre a novas idéias, jamais volta ao seu tamanho original."
sábado, 12 de janeiro de 2013
QUAL É O MAIOR DESAFIO DO SÉCULO ?
A
IMPORTÂNCIA DE SERMOS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO.
Um
dos grandes desafios para os cristãos da igreja atual é ser inundado pelo poder do Espírito Santo, na
verdade é o maior desafio visto que depois do pecado original, que é ocorrido
nas sagradas escrituras em (Gn-3), ficamos
cheios de tudo que irá nos fazer mal, arrogância, orgulho, maledicências, hipocrisias, enfim temos dificuldades para
sermos amigos do Espírito Santo, logo sermos amigos do próprio Deus.
O esquecemos quem Ele realmente é, não conversarmos com Ele, temos uma tarefa que não é fácil, é um verdadeiro desafio, de
amarmos mais a Ele do que uma novela ou de um filme de ação, ou talvez de
romance, o grande desafio do sec.XXI é
sim o de termos comunhão, enfim se
relacionar profundamente com Ele e sim sermos cheios do Espírito Santo.
Muitas cristãos evangélicos nasceram e até hoje são adeptas do pentecostalismo, ou seja, que acreditam no batismo com o Espírito Santo, e a manifestação dos dons espirituais, sou um desses, Ele é que nos guia(Jo-16:13) mas essas igrejas até hoje tem o Espírito Santo e a sua vontade como única prioridade?.
Muitas cristãos evangélicos nasceram e até hoje são adeptas do pentecostalismo, ou seja, que acreditam no batismo com o Espírito Santo, e a manifestação dos dons espirituais, sou um desses, Ele é que nos guia(Jo-16:13) mas essas igrejas até hoje tem o Espírito Santo e a sua vontade como única prioridade?.
Entenda
que a igreja não está fundamentada e nem dirigida por nossa teologia, ou por
nossa filosofia, e nem pelo nosso poder de persuasão, mas somos dirigidos pelo
Espírito Santo, nossos ministérios, nossas decisões tudo absolutamente tudo,
Ele quer dirigir, nossa vida, casamento, relacionamento, amizades enfim tudo.
Você
se lembra de ter feito algo e não ter dado certo, já se perguntou se Ele estava
de acordo? Se era de Sua vontade? Eu já fiz muita “burrada” ,o motivo é porque o
Espírito Santo queria que eu fizesse
outra coisa totalmente diferente.
Mas
que o Santo Espírito de Deus tenha sempre misericórdia nós, nos entregue a sua
presença quando o buscarmos de todo o nosso coração, alma e entendimento, para
que possamos desenvolver uma profunda intimidade com Ele.
Que
Deus abençoe a você e a sua família.
Por
: ARNOLLD STARLLEY RAMOS DE LIMA
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Artigo sobre o Reino de Deus
O ASPECTO
MESSIÂNICO DO REINO DE DEUS EM MATEUS 24ARTIGO
SOBRE A PERSPECTIVA DO REINO DE DEUS NAS
PRINCIPAIS VISÕES MILENISTAS
O Reino de Deus é um assunto muito discutido entre os estudiosos
da Palavra de Deus e, nem sempre, há concordância quanto ao seu entendimento e
aos seus aspectos menores. As controvérsias giram, principalmente, em torno do
aspecto messiânico do reino. O Apocalipse menciona um reino de Cristo, de mil
anos, e o capítulo vinte quatro, do evangelho, segundo Mateus, descreve a sua
volta precedida por grandes sinais.
Certamente a volta de
Cristo estabelecerá o Reino de Deus na terra, mas como? e quando será este
reino? Portanto, este artigo visa investigar o aspecto messiânico do Reino de
Deus de Mateus, capítulo vinte e quatro.Palavras-chave: Reino; escatologia;
milênio; Mateus 24.
INTRODUÇÃO
O Reino de Deus é o principal ponto da escatologia bíblica. Os
profetas do Antigo Testamento predisseram o reino. João Batista e Jesus
anunciaram a sua chegada. O tema central dos evangelhos é o reino. A Bíblia
traz muitas declarações acerca do Reino de Deus, o que torna este conceito
amplo e com diversos aspectos. O aspecto messiânico do reino de Deus é tema de
uma grande controvérsia na escatologia bíblica e gerou três linhas teológicas,
diferentes entre si: amilenista, pós-milenista e pré-milenista.
O Reino de Deus é dinâmico
e o seu aspecto messiânico tem elevada importância para entendimento da
escatologia bíblica.DESENVOLVIMENTOO reino de Deus é o principal ponto da
escatologia bíblica. Desde a época do Antigo Testamento os crentes em Deus
esperavam a chegada do Reino de Deus e a manifestação do Filho do Homem.
Os profetas do Antigo Testamento predisseram o reino da graça de
Deus no mundo em um período futuro. Este teve início com o ministério publico
de Jesus Cristo (YOUNGBLOOD, 2007, p.1218).O Profeta João batista deixou seus
ouvintes boquiabertos ao anunciar a proximidade do Reino de Deus. E o próprio
Cristo disse que era chegado o Reino de Deus aos homens (Mt 12.28).Segundo
Antony A. Hoekema “o Reino de Deus é o tema central da pregação de Jesus e, por
extensão, da pregação e ensino dos apóstolos.” (HOEKEMA, 2001, p. 53).
O estudioso da história do cristianismo, Earle E. Cairns, Também
está de acordo com a declaração de Hoekema, pois disse que embora a cruz fosse
a missão de Cristo, o Reino de Deus era a sua principal mensagem (CAIRNS, 2007,
p.44).É importante notar que a Bíblia traz muitas declarações acerca do Reino
de Deus, o que torna este conceito amplo e com diversos aspectos. George E.
Ladd menciona que o Reino de Deus pode ter mais de um significado tanto no
Antigo testamento como no judaísmo rabínico (LADD, 2007, p. 90). E o Ph.D.
Russel N. Champlin descreve numerosos conceitos de Reino de Deus, como: a
criação de Deus, a nação hebreia, o reino messiânico, todas as coisas dominadas
por Deus, a salvação/vida eterna, a igreja cristã, a vida cristã, as virtudes
cardeais e o futuro governo de Deus (CHAMPLIN, 2011, p. 623-624) .
O aspecto messiânico do Reino de Deus, identificado por Champlin,
é tema de uma grande controvérsia entre os estudiosos da escatologia bíblica.
Atualmente, sabe-se que há principalmente três modos, defendidos por teólogos,
de ver esse Reino: presente, futuro e futuro-presente. Ritschl, Harnack e C. H.
Dodd consideram o Reino de Deus presente entre os homens. Weiss, Schweitzer e
Moltmann dizem que o Reino é exclusivamente futuro. Outros estudiosos da
Bíblia, como Geerhardus Vos e Oscar Cullmann, viam o Reino tanto presente
quanto futuro (HOEKEMA, 2001, p. 53).Em Mateus, capítulo 24, verso 3, Jesus é
indagado a respeito do cumprimento de alguns aspectos escatológicos do Reino de
Deus, como: a sua segunda vinda e a consumação do fim dos tempos. Jesus
responde aos discípulos, apontando alguns sinais proféticos que se cumpririam antes
desses acontecimentos. Entre estes sinais estão: falsos cristos, guerras,
terremotos, fome, tortura, perseguição, traição, falsos profetas, aumento da
iniquidade, esfriamento do amor, pregação mundial do evangelho, grande
tribulação, escurecimento do sol e lua, queda das estrelas.
Nos capítulos, 20 e 21, de
Apocalipse são descritos que haverá um reinado de Cristo com crentes durante
mil anos (Ap 20.4;6), depois, um julgamento final e o estabelecimento de novos
céus e terra (Ap 21.11-15; Ap 21.1). Os novos céus e nova terra só será uma
realidade no Reino eterno de Deus entre os homens.Estudiosos da Escatologia,
com base no capítulo 24 do texto de Mateus, Apocalipse e outras passagens
bíblicas, estabeleceram as seguintes correntes teológicas escatológicas que
divergem entre si quanto ao volta de Cristo e o seu reinado de mil anos. Esse
“período de mil anos é chamado Milênio, termo composto do latim mille, ‘mil’, e
do latim moderno enium, derivado do latim annus, ‘ano’ (HORTON, 2002, p. 145).
O milênio, ou reino messiânico, tem sido observado por vários primas na
teologia, sendo assim a sua interpretação gerou três linhas diferentes entre
si: amilenista, pós-milenista e pré-milenista. Com isso, a visão de Reino de
Deus não é a mesma nessas três visões.A visão do Reino na ótica amilenista
Segundo Millard Erickson “o amilenismo se resume assim: não haverá um reino
terreno de Cristo durante mil anos” (ERICKSON, 2010, p. 89).
O milênio é encarado alegoricamente simbolizando o triunfo de
Cristo sobre Satanás, plenitude da Glória e felicidade dos redimidos no céu. O
reino de Deus neste período está apenas no coração do Homem, porém na segunda
vinda de Cristo o Reino eterno será estabelecido com a presença visível do
Filho de Deus.Com o tempo surgiram muitas explicações e argumentos a favor
dessa linha de pensamento, ao qual acaba fazendo com que o entendimento seja um
pouco confuso e semelhante ao pós-milenismo (ERICKSON, 2010, p. 89).
A escatologia amilenista já
estava presente desde o inicio da Era Cristã. Na época de Agostinho esta visão
foi sistematizada e desenvolvida. (ERICKSON, 2010, p. 93). Na visão amilenista,
O milênio seria o período da Dispensação da Graça, onde os justos falecidos
habitariam com Deus e Satanás teria seu poder limitado, culminando com a Volta
de Cristo e com o Juízo Final e único, iniciando a Eternidade. Então, segunda
vinda, de Cristo, mencionada em Mateus 24, na ótica amilenista, será para
estabelecer o Reino eterno de Deus e não o milênio.
A visão de Reino na visão pós-milenistaOs pós-milenistas possui
uma interpretação das Escrituras que vê a segunda vinda de Cristo como
ocorrendo após o Reino de Deus no "milênio", uma era dourada da
prosperidade e dominância cristã, aonde essa linha acredita em um intenso
avanço do evangelismo mundial.Segundo Erickson, para os pós-milenistaso reino
de Deus é sobretudo uma realidade presente; está aqui de modo terreno. O reino
não é um império ou um domínio sobre o qual o Senhor reina; é, na verdade, o
governo de Cristo no coração dos homens. O reino está presente onde quer que os
homens creiam em Jesus Cristo, dediquem-se a ele, e o obedeçam. (ERICKSON,
2010, p. 65).
O Reino milenial, é, portanto, presente no coração humano,
semelhantemente ao defendido pelos amilenistas. O Reino de Deus está na terra,
mas Jesus está reinando lá do céu, ou seja, Cristo não está fisicamente entre
os crentes, mas o seu Reino milenial é físico devido Ele estar fisicamente em
seu trono celeste. Após o período milenial, que não é de mil anos literais,
Jesus voltará a terra para estabelecer o Reino Eterno de Deus entre os homens.Essa
linha defende que Jesus Cristo retornará depois de um período de tempo, mas não
necessariamente mil anos literais, mas indica um tempo aonde ocorrerá um
evangelismo em nível mundial, reavivamento da igreja, longo períodode paz e
crescimento gradual do Reino. Isso tudo motiva a intensa vontade com que os
pós-milenistas querem cumprir a tarefa do evangelismo.No final do milênio
haverá um período de apostasia e exploração do mal a manifestação do Anticristo
e a segunda vinda de Cristo para derrotar Satanás, julgar os homens e inaugurar
o estado eterno.As ideias Pós-milenistas podem ser encontradas, inicialmente,
em Ticônio e Agostino. Tiveram grande aceitação pelos grupos luteranos,
presbiterianos, reformados e pela faculdade de teologia de Princeton (Séc. XlX
e XX). O Pós-milenismo entrou em decadência nos anos cinquenta e sessenta e
hoje está quase extinção (ERICKSON, 2010, p. 73-74).Os Pós-milenistas enxergam
a chegada do milênio gradualmente após manifestação de Jesus na terra e a
propagação do evangelho.
A segunda vinda de Cristo,
de Mateus 24, será após o milênio e estabelecerá o Reino Eterno de Deus.A visão
de Reino do pré-milenismoO pré-milenismo, ou pré-milenialismo, é a visão de que
a segunda vinda de Cristo ocorrerá antes do Seu Reino Milenar e que esse reino
será um período literal de mil anos. Este reino será de perfeita paz e justiça.
Segundo Erickson, “o primeiro aspecto importante do sistema pré-milenista é o
estabelecimento de um reino terreno de Cristo na ocasião de sua Segunda Vinda”
(ERICKSON, 2010, p. 111). O milênio será inaugurado pela volta de Cristo de
modo surpreendente ou cataclísmico. Esta volta do Senhor será visível,
semelhante à sua partida, e será precedida pela deterioração das condições
espirituais e de uma “grande tribulação” na terra.As ideias pré-mlenistas
remontam aoperíodo apostólico, quando os cristãos acreditavam fortemente no fim
iminente do mundo e na parúsia de Jesus Cristo. Esperavam uma transformação
cataclísmica, não uma chegada gradativa e progressiva do reino.
Essa esperança era extremamente intensa em certas ocasiões. No
período pós-apostólico, a esperança escatológica ainda era forte, mas a volta
do Senhor era considerada um pouco mais distante. Houve uma certadecepção
quando a volta esperada logo no começo não se concretizou; mas isso não
desanimou, de forma especial, a fé desses cristãos. (ERICKSON, 2010, p. 115).Também
há outros teólogos deste período, como: Justino Mártir, Irineu e Lactâncio, que
eram pré-milenistas. Na idade média este conceito perdeu força, foi às vezes
tolerado, em outros casos, considerado herético. Durante a Reforma os
anabatistas propagaram o pré-milenismo, que alcançaria os institutos bíblicos,
os batistas, as igrejas independentes e as fundamentalistas.O pré-milenismo é a
visão com mais adeptos, principalmente, no meio pentecostal.
A esperança de um Reino de Deus na terra, para este sistema, é
exclusivamente futura. A volta de Cristo, de Mateus 24, ocorrerá antes do
milênio.Apesar de haver diversas perspectivas a respeito do Reino de Deus,
deve-se considerar que o Reino é compreendido ao longo da história humana por
meio de Cristo. O Reino é dinâmico e o seu propósito principal é redimir os
crentes e pecado e do poder do Maligno (HOEKEMA, 2001, p. 57).
CONSIDERAÇÃOES FINAIS
O conceito de Reino de Deus é amplo, porém o aspecto messiânico
tem elevada importância para a escatologia bíblica e o entendimento deste reino.A
divergência da Escatologia de Mateus 24 culminou em três sistemas diferentes:
amilenismo, pós-milenismo e pré milenismo. Os sistemas amilenista e
pós-milenistas veem o Reino de Deus já presente entre os homens. O sistema
pré-milenista espera o cumprimento do Reino de Deus na volta de Cristo e em seu
reino de Mil anos. Para maior compreensão deste reino, esses aspectos devem ser
vistos, de forma, includente, e não, excludente.Portanto, pode-se concluir que
reino messiânico de Jesus já existe nos corações dos homens convertidos a Ele,
porém na sua volta haverá a plenitude deste reino entre os homens.
Por:Arnolld
Starlley Ramos de Lima eDaniel de Jesus Figueiredo
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