TRADUTOR

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Assembleia de Deus não pode ser mistica


Por. Arnold Starlley Ramos de Lima  e José dos Santos Santiago
     
    Você sabe o que é misticismo? Ó dicionário Aurélio traz a ideia de “Um estado espiritual de união com o divino; Religiosidade profunda”. A grande questão que entra em pauta é que o homem, que escolhe o que ele juga ser divino, santo, ou até um ídolo, que pode ser o próprio homem, ou objetos aos quais ele juga ser sagrado, era assim na igreja do século XVI.
         
   Eles vendiam objetos aos quais as pessoas acreditavam serem sagradas, tais como: ossos que pertenceram a santos, pedaços de terra no céu, retiravam as pessoas do inferno mediante as quantias em dinheiro, enfim algo em que eles achavam que era uma religiosidade profunda. Todavia, a vida cristã é pautada por Jesus Cristo e a sua Palavra e nada mais.
        
    Você deve ter ouvido falar que precisamos de uma reforma, por que se você perceber, as vendas de indulgencia nunca acabaram, você nunca foi ao culto aonde disseram que se desse uma oferta ao qual pediram, receberiam uma benção maior? Ou poderiam uma oferta direcionada a salvação de um ente querido?
     
    Meros místicos, pois, esses valorizam elementos que não contém nenhum valor intrínseco espiritual, mas a suposta espiritualidade é pautada no homem, nas suas experiências, nos seus objetos e naquilo que ele pensa ser espiritual. Pertencemos a Assembleia de Deus e somos pregadores, temos um compromisso com Deus, o pastor e os nossos irmãos. 
   
     Nós dois juntos temos quase três décadas que pregamos o evangelho, no estado de Goiás, e em outros estados do Brasil. Todavia, nós nos fazemos uma pergunta: Estamos congregando na Assembleia de Deus ou na Assembleia dos homens?
      Sabe a nossa conclusão a respeito disso: temos em excesso o misticismo, e temos em grande falta a ausência da poderosa Presença da Glória de Deus, e sofremos um déficit absurdo na ausência dos dons espirituais. Estamos sendo totalmente dominados por ideologias humanas, experiências que não há nenhum fundamento bíblico que promovem a glória do homem e não a Glória de Deus.

 Vamos aos exemplos:

1.   Experiências espirituais: Antes de qualquer coisa, devemos afirmar que não temos nada contra experiências espirituais, desde quê estejam sob as verdades contidas na Palavra de Deus. Acreditamos em profecias, visões, revelações, curas divinas e milagres. Portanto, professamos uma teologia pentecostal.
      Certa feita, estávamos em uma reunião de oração, quando um irmão se levantou com uma suposta profecia vinda da parte de Deus, e disse: ― Que Deus iria levar a morte, o esposo da dona da casa do qual estava tendo a campanha de oração porque ele estaria atrapalhando o ministério de sua esposa e logo em seguida um rapaz disse que Deus não tem prazer na morte do ímpio, quanto mais na morte de um homem já convertido a Ele.
        Resultado, o homem está vivo; porem afastado do evangelho, e a dona da casa o traiu com o amigo do profeta. Lembre-se, que experiências espirituais não são para destruir, anular e combater os valores ao qual Deus reservou para a família, Deus não se alegra com a morte do ímpio, você já pensou se Deus fosse matar todos os cônjuges que não cooperam com o ministério de seus companheiros? a maioria dos membros onde nós congregamos seriam viúvos; porem a ótica de Deus e diferente.
        Ele os liberta e os prepara para juntos desempenharem melhor a sua chamada. Um exemplo bíblico disso, é o que está registrado em Mc 3.21, os parentes de Jesus o chamaram de louco, mas, Deus não os destruiu, pois isso seria quebra dos princípios da palavra e Deus.

2.   Na liturgia do culto: Geograficamente, será que existe lugar mais santo do que outro no ambiente onde se presta um culto publico a Deus? Nós ouvimos falar, e você também já ouviu que, o lugar mais santo é o altar. Existe dois erros graves nesta afirmação, 1º. Que não existe mais altar, pois o altar era um lugar especifico para holocaustos com o proposito de remissão de pecados no culto publico da antiga aliança; porem o nosso sacrifício já foi realizado, altar não existe na perspectiva da graça. 2º. O altar não é o lugar mais santo da igreja, pois o que torna a igreja santa não é a ação de Deus nos objetos, mais a sua ação no coração do ser humano.

3.Pessoas que se denominam o que não existe mais: Um exemplo disso, são os levitas. Aqui existem também dois erros gravíssimos, 1º. O serviço do levita já não existe, pois os levitas eram responsáveis pela a manutenção do tabernáculo e templo judaico e prestavam no serviço de montagem e desmontagem do tabernáculo, transportes dos utensílios do tabernáculo, transporte da arca da aliança, imolação dos animais para o sacrifício e no templo como, pessoas que tinham a responsabilidade de celebração no culto publico judaico. Hoje não existe mais altar, nem tabernáculo, nem a arca e não é mais necessário o sacrifício de animais, pois o nosso culto a Deus é o que esta baseada em (Romanos 12.2).
        2º erro que consta é, mesmo que existisse a tarefa levítica as atitudes de hoje são totalmente avessas a esses personagens da bíblia, lembre-se que os levitas carregavam a arca que era a representação máxima da presença de Deus, os levitas cuidavam da limpeza do tabernáculo e do templo.
         Eu nunca vi e creio que você também nunca viu e nem ouviu falar de um ministro de louvor chegar mais cedo na igreja para limpar os bancos, colocar papel higiênico nos banheiros e limpá-los, alguns deles, nem guarda os instrumentos que utilizam para tocar no culto publico; as pessoas que hoje limpam as igrejas, não são chamadas de levitas e sim de zeladores. Por tanto, conclui-se que levitas não existem mais, foram símbolos do culto publico judaico.


Considerações finais.
Precisamos não de inovação, mais de renovação. Ou seja, voltarmos as nossas origens bíblicas e cristocentricas, pregações bibliocentricas com ousadia do Espirito Santo e uma vida de santidade e não precisamos de rituais e nem seguir modelos de cultos judaicos, porque o nosso proposito é simplesmente agradar Jesus Cristo.





Wikipedia

Resultados da pesquisa